Os produtores de ovinos da Nova Zelândia podem esperar um bom período pela frente, de acordo com James Parsons. “A produção de carne ovina globalmente está declinando. Aqueles que continuarem no jogo podem esperar momentos excitantes pela frente”.
Parsons, que atualmente é diretor do Beef + Lamb New Zealand na Ilha do Norte, disse que depois de alguns poucos anos bons, os produtores estão agora lutando com preços menores dos cordeiros e que isso é um “pontapé na barriga”.
A chave para obter melhores retornos é suavizar o complexo modelo da cadeia de fornecimento, reduzindo o número de intermediários, disse ele. “Nós nunca nos livraremos totalmente da volatilidade, mas podemos controlá-la melhor”.
Parsons, que deverá ser apontado como presidente do Beef + Lamb New Zealand após a saída de Mike Petersen, em março desse ano, não acredita que o aumento do preço da carne de cordeiro aos consumidores é a resposta para melhorar os retornos dos produtores. “Os consumidores pagam mais pela carne de cordeiro do que por qualquer outra proteína, mas acredito que há uma oportunidade para agregar valor a cortes menores”.
A China agora ultrapassou o Reino Unido como o maior mercado de carne de cordeiro da Nova Zelândia. “Se nossos competidores estão enviando carne de cordeiro à China, haverão espaços deixados em outros países e precisamos olhar para eles”, disse Parsons. Ele também comentou que há uma nova geração de produtores surgindo e que eles estão mais educados e mais focados no negócio. Eles estão usando softwares integrados, adotando melhores estratégias de controle de risco, estão mais precisos na previsão do tempo e usando ferramentas de benchmarking.
Parsons acredita que a diferença entre os melhores e os piores produtores não é o conhecimento, mas a disciplina para implementar esse conhecimento.
Ele disse que é importante os produtores serem responsáveis por seus negócios e se cercarem de uma equipe de especialistas, como um bom consultor rural. Ele disse que os produtores precisam assumir a responsabilidade de sua situação e parar de culpar o clima, a taxa de câmbio e as companhias de carne.
Fonte: Farmpoint