Reunião entre ARCO, MAPA e laboratórios apresenta importantes resultados

Reuniram-se em Porto Alegre (RS), no dia 14 de novembro, representantes da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (ARCO), Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) e dos laboratórios credenciados. Estiveram presentes representantes dos laboratórios Hermes Pardini, Linhagem, Linkgen, GeneGenealógica, Detecta, DNA Consult, do MAPA os Fiscais Federais Roberto Schroeder e Luiz Ernani Cardozo, da SEAPA José Galdino Dias; da Embrapa Pecuária Sul, José Carlos Ferrugem Moraes; da ARCO o seu Presidente Paulo Schwab, o Diretor do Conselho Deliberativo Técnico Fabrício Wilke, o Superintendente do Registro Genealógico Francisco José Perelló Medeiros e o Superintendente Substituto Edemundo Ferreira Gressler e Melissa Oliveira, secretária do CDT.

A reunião teve como principal objetivo a discussão em torno da padronização nos testes de comprovação de parentesco amparados na Instrução Normativa de nº 02/2004 do MAPA. Além disso, foram discutidos os problemas atuais da genotipagem para comprovação de parentesco em ovinos com a finalidade de registro genealógico; a busca da padronização nos microssatélites testados empregando as recomendações da ISAG (Sociedade Internacional de Genética) e a definição de controles de qualidade e de organização futura da informação.

Durante a reunião, o Superintendente do Registro Genealógico da ARCO, Francisco José Perelló, salientou a importância da comprovação do parentesco para o serviço cartorial efetuado pela entidade, “temos, como entidade cartorária, total interesse em utilizar a confirmação de parentesco para a melhoria do serviço de registro e a ARCO quer ajudar no que for necessário para que o cumprimento da normativa tenha êxito para todos e, principalmente para os criadores que investem no melhoramento genético dos seus plantéis” reforça Perelló.

Entre as propostas apresentadas pela ARCO, que estava também representando seus associados,foi a da padronização dos marcadores, ação que evita o re-teste e o aumento dos custos dos criadores. Um dos problemas que vinha acontecendo, segundo o superintendente, é que os laboratórios não utilizam os mesmos marcadores, o que, de um modo geral, não atende nem as recomendações da ISAG e nem a portaria ministerial que legisla sobre o tema, “o não atendimento das recomendações da ISAG, por exemplo, gera incompatibilidade com mercado internacional de sêmen e embriões e a não aceitação de resultados entre laboratórios, causando problemas e aumentando o custo dos criadores” ressalta Perelló.

Nesse sentido a reunião foi extremamente positiva com a ampla discussão dos problemas expostos e o compromisso por parte dos laboratórios credenciados de padronização no uso de nove marcadores listados pela ISAG e pelo MAPA e se comprometeram a participar de um teste comparativo inter-laboratorial, já em março de 2013. Além disso já estão em andamento propostas referentes a padronização dos laudos emitidos para facilitar a apreciação dos resultados.

“Com base nos resultados do encontro a ARCO está otimista e espera significativos avanços, uma vez que todos os interessados estão empenhados na melhoria da qualidade dos testes realizados”, conclui Perelló que alerta que a obrigatoriedade do teste não está suspensa.

Fonte: ARCO

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