Taninos condensados: prós e contras na nutrição de pequenos ruminantes

“Todas as substâncias são venenos, não existe nada que não seja veneno. Somente a dose correta diferencia o veneno do remédio” – já dizia Paracelso há muitos séculos, e, no caso dos taninos, essa afirmação é notoriamente aplicável.

Os taninos são substâncias produzidas, principalmente, pelas forrageiras tropicais com o objetivo de proteger a planta contra o ataque de bactérias, fungos, vírus e também de herbívoros (seus predadores), ou em resposta a limitações no crescimento das plantas. Em condição de estresse ambiental, as plantas aumentam a síntese de taninos para armazenar produtos da fotossíntese que poderão ser utilizados em períodos de frio ou de seca. Estes compostos são popularmente reconhecidos por apresentarem odor repulsivo, gosto amargo, por atuarem como fatores antinutricionais, e por seu potencial em provocar intoxicações nos animais (Giner-Chaves, 1996).

Os taninos são basicamente divididos em dois grupos de acordo com sua estrutura química: os hidrolisáveis e os condensados, podendo também haver uma composição mista de ambos. Os taninos hidrolisáveis não são encontrados com muita frequência na natureza, restringindo-se praticamente às espécies angiospermas dicotiledôneas (como o falso pau-brasil, carvalho, terminália), e quando consumidos são prontamente metabolizados, podendo causar quadros de intoxicações. Já os taninos condensados (TC) são moléculas maiores encontradas em espécies angiospermas e gimnospermas (como o eucalipto, pinho, aroeira, cornichão, leucena, estilosantes, sabiá), e não são prontamente absorvidos no trato gastrintestinal. Dependendo de seus teores na dieta de pequenos ruminantes, os TC podem proteger os componentes proteicos da degradação ruminal (função by pass), ou atuar como fatores antinutricionais. Entretanto, as vantagens ou desvantagens oportunizadas pelos TC não dependem apenas de suas proporções na alimentação, mas também de suas características estruturais, do estágio fisiológico do animal (categoria) e da composição da dieta ofertada aos animais.

Dividimos nosso estudo sobre taninos em duas partes. Neste primeiro artigo, destacaremos os principais pontos negativos e positivos dos TC e suas implicações na nutrição, produção e saúde de pequenos ruminantes. Por sua vez, no próximo artigo, serão abordados exemplos e algumas formas de utilização de forragens taniníferas na alimentação dos animais.

Aspectos negativos dos taninos condensados

Os TC localizam-se no interior das células vegetais e/ou no tegumento das sementes, sendo liberados rapidamente durante a mastigação ou pelo corte manual das forragens. Nesse primeiro momento, os taninos conferem sensação de adstringência, prejudicando imediatamente a palatabilidade da forragem, o que geralmente leva o animal a reduzir o consumo voluntário de matéria seca (MS).

A ação antinutricional dos TC ocorre quando os teores destes compostos nos alimentos são maiores que 5% na MS. Nessa situação, os TC interagem com diversas substâncias orgânicas como celulose, hemicelulose, pectina, minerais e especialmente com proteínas, formando complexos que não são degradados pelos microrganismos ruminais e por enzimas produzidas no trato gastrintestinal. Isso leva ao baixo aproveitamento do alimento consumido pelos animais, uma vez que os nutrientes são eliminados praticamente intactos nas fezes.

Com a redução da degradabilidade da MS, sobretudo, da proteína bruta (PB), de aminoácidos essenciais e de componentes fibrosos da dieta, ocorre diminuição na produção de leite, de lã e no ganho de peso dos animais, resultando em prejuízos aos sistemas de produção de pequenos ruminantes.

Estudos realizados na Nova Zelândia mostram que ovinos alimentados com forragens contendo diferentes teores de TC (Lotus corniculatus = 2-5%; Lotus pedunculatus = 6-10% e Acacia aneura = 12% na MS) apresentaram aumento na absorção intestinal de aminoácidos (metionina e cistina), na produção de lã e de leite, nos teores de proteína do leite e na taxa de ovulação quando consumiram dietas com 4 a 6% de TC na MS. Por outro lado, dietas com teores mais elevados de TC (8 a 10% na MS) levaram a diminuição do consumo, da digestibilidade da fibra, da absorção de nitrogênio e de aminoácidos, e da produção de lã (Aerts et al., 1999).

No Brasil, estudos apontam que o aumento da inclusão de feno de catingueira (Caesalpinea bracteosa), que apresenta teor médio de 6% de TC na MS, na dieta pode levar a redução do consumo e da digestibilidade de nutrientes em ovinos (Gonzaga Neto et al., 2001).

O consumo de alimento e o desempenho individual podem sofrer expressivo decréscimo quando os teores de TC da dieta são maiores que 10% da MS. Barry e McNabb (1999) observaram redução de cerca de 27% no consumo de MS em ovelhas que foram alimentadas com dietas contendo 11% de TC na MS. Reed (1995) e Schofield et al. (2001) relataram perda de peso de aproximadamente 100g/dia em ovinos que receberam dietas com 20% de TC na MS.

Ressalta-se, no entanto, que ovinos e caprinos expostos continuamente a espécies com altos teores de taninos (como nas regiões do semiárido do Nordeste) desenvolvem gradativamente diferentes mecanismos de defesa e/ou de adaptação. Em sistemas de pastejo os animais tornam-se mais seletivos, consumindo espécies taniníferas em menores quantidades ou misturadas com forragens desprovidas de taninos. Alguns animais apresentam aumento das glândulas salivares e produzem maior volume de saliva, o que pode favorecer a formação de complexos solúveis de tanino proteína, ou auxiliar na deglutição do alimento. Além disso, alguns microrganismos ruminais (como Streptococcus caprinus, em caprinos) tornam-se capazes de degradar os complexos tanino proteína, ou passam a apresentar maior tolerância à presença dos taninos na dieta.

Aspectos positivos dos taninos condensados

Se por um lado altas concentrações de taninos atuam como fatores antinutricionais, também é verdade que concentrações moderadas entre 2 a 4% de TC na MS da dieta podem trazer benefícios à nutrição e saúde dos pequenos ruminantes.

Nesses níveis, os taninos se ligam a determinadas proteínas e protegem as mesmas da excessiva degradação ruminal. Essas proteínas unidas aos taninos passam pelo rúmen e são liberadas no duodeno, porção do trato gastrintestinal em que o processo de absorção de aminoácidos ocorre de forma mais intensa, resultando em melhor aproveitamento da proteína dietética. Além disso, ocorre maximização da síntese de proteína microbiana no rúmen, com aumento do fluxo de nitrogênio não-amoniacal para o intestino (Sliwinski, 2002; Makkar, 2003).

Alguns estudos também indicaram melhora da composição da gordura do leite e da carne de ruminantes, pela menor saturação de ácidos graxos no rúmen quando há adição de TC na formulação das dietas. Vasta et al. (2009) relataram aumento da concentração de ácido linoleico conjugado (CLA) no líquido ruminal e aumento da concentração de ácidos graxos poli-insaturados nos músculos de ovinos alimentados com dietas que continham TC.

Quando presentes em teores próximos de 0,5% na MS, os TC podem promover redução de casos de timpanismo espumoso, decorrentes do alto consumo de pastagens novas (principalmente leguminosas de alta qualidade) com elevado teor de proteínas solúveis. Nessas condições, os TC precipitam essas proteínas ou reduzem sua degradabilidade ruminal, evitando a evolução da enfermidade.

Considerando ainda os efeitos sobre as enfermidades, os TC mostram-se promissores no controle e diminuição da infecção parasitária em pequenos ruminantes, atuando direta ou indiretamente sobre as larvas presentes no animal e na pastagem. Minho et al. (2007) submeteram cordeiros naturalmente infectados com H. Contortus a tratamento anti-helmíntico com extrato de Acácia (Acacia molissima) por via oral, duas vezes a cada 30 dias, e observaram redução significativa na contagem de ovos de parasitos e na carga parasitária desses animais. Os pesquisadores relataram que os TC podem minimizar a infecção parasitária por meio de três mecanismos: primeiro, por estimular o sistema imunológico do hospedeiro, devido a maior capacidade de aproveitamento dos aminoácidos essenciais que chegam ao intestino delgado (duodeno), compensando a perda de proteína ocasionada pelos parasitas; segundo, pelo lesionamento de larvas infectantes e parasitos adultos durante a passagem dos TC pelo intestino, levando a diminuição da fecundidade e postura de ovos pelos mesmos; e terceiro, por interferir na migração de larvas no perfil do relvado, dificultando o contato parasita hospedeiro.

Do ponto de vista ambiental, os TC otimizam a partição de nitrogênio no organismo do animal, diminuindo sua proporção na urina e direcionando sua excreção para as fezes. Como o tanino pode ser excretado ligado à proteína, a liberação do nitrogênio proteico para o solo ocorre de forma mais lenta, mantendo a fertilidade das pastagens por períodos mais prolongados. Outro aspecto positivo é a possibilidade de reduzir a produção de gás metano no rúmen, e posteriormente sua eliminação para a atmosfera, devido a ação deletéria dos TC sobre as bactérias responsáveis pela produção desse gás (Oliveira & Berchielli, 2007).

Considerações finais

Os teores de TC considerados como bons (2 a 4% MS) e ruins (acima de 5% MS) não são estritamente fixos, podendo oscilar para mais ou para menos, dependendo da espécie forrageira em questão. Associado a isso, a inclusão destas espécies em dietas para pequenos ruminantes deve ser realizada considerando o teor de TC na dieta total.

O aproveitamento das vantagens atribuídas às forrageiras taniníferas, associadas à capacidade de adaptação dos pequenos ruminantes ao seu consumo, devem ser melhor exploradas e aprimoradas para favorecer as condições nutricionais dos animais e, posteriormente, diminuir os custos de produção.

Determinação da quantidade de TC na dieta

O primeiro passo é conhecer a quantidade de TC contida em cada forrageira. No entanto, os métodos convencionais de análises bromatológicas não incluem a determinação das concentrações de TC, e por isso pouco se sabe a respeito da natureza desses compostos nas forrageiras tropicais. Faz-se, então, uso de métodos específicos para determinação das concentrações destes compostos nos alimentos.

Os métodos comumente utilizados são: o método de Folin-Denis (Swain e Hills, 1959) e Azul da Prússia (Price e Butler, 1977), para quantificação de fenóis totais; o método do HCl-butanol (Porter et al., 1986) e da vanilina (Tiitto-Julkunem, 1985), próprios para TC; e o método de difusão radial (Hagerman, 1987), capaz de quantificar complexos tanino-proteína solúveis.

Ainda são necessários mais estudos para determinação dos teores de taninos nas forrageiras utilizadas no Brasil. Nos últimos anos houve crescente busca pelo estabelecimento dos teores destes compostos nas espécies forrageiras da região da caatinga, com a finalidade de promover uso adequado do bioma disponível nas épocas de maior carência de alimentos. Porém, há muita variação nos resultados obtidos para uma mesma espécie forrageira em decorrência da falta de padronização no uso de metodologias entre pesquisadores, e dos diferentes estágios de crescimento, composição botânica e forma de fornecimento das forragens avaliadas.

Formas de fornecimento de forrageiras taniníferas

De forma geral, as forrageiras taniníferas podem ser ofertadas e consumidas in natura, fenadas ou ensiladas. A escolha pela melhor forma de fornecimento dependerá da espécie e estágio fenológico da planta. Além disso, deve-se estar atento às condições climáticas, geográficas e às estações do ano, pois estas alteram os teores de TC nas forragens (Coelho, 2007).

A oferta in natura costuma ser realizada principalmente nos casos em que a concentração de TC na forragem é baixa, como no caso do amendoim-forrageiro (Arachis pintoi; 2,5% de TC), do cornichão (Lotus corniculatus L.; 2,0 a 4,7% de TC), e da alfafa (Medicago sativa; 0,5 a 0,9% de TC). O consumo destas espécies forrageiras com baixo teor de taninos pode ser estimulado pela exposição prévia dos animais às plantas taniníferas, ou pelo fornecimento das mesmas junto com concentrados ou outras forragens mais palatáveis.

O fornecimento de forragens com maiores concentrações de TC deve ser realizado com restrições para ruminantes. Ainda que estes animais sejam considerados mais tolerantes aos taninos do que os não-ruminantes, quando a ingestão de tanino ultrapassa a capacidade de degradação efetiva pelos microrganismos ruminais sua absorção pode levar à toxidez (Pires, 2007). Nestes casos, devem ser empregadas estratégias que promovam a redução dos níveis de TC no alimento. Os processos de trituração, maceração e secagem do material têm apresentado resultados satisfatórios, ou seja, os processos de conservação de forragens (fenação e ensilagem) são capazes de reduzir os níveis de taninos na dieta.

Nas condições do Nordeste brasileiro, mesmo plantas com baixos teores de TC, tais como a jureminha (Desmanthus virgatus; 2,4% de TC), maniçoba (Manihot pseudoglazovii; 1,6% de TC) e feijão-bravo (Capparis flexuosa L.; 0,6% de TC) costumam ser fenadas, devido a suas boas características nutritivas para o arraçoamento de caprinos e ovinos no período de estiagem (Silva e Medeiros, 2003).

Quanto ao preparo de silagens, é importante ressaltar que as diferentes porções das plantas (grãos, colmos e folhas) normalmente comportam diferentes teores de taninos, o que deve ser considerado na determinação das quantidades de cada parte a ser incluída no material ensilado.

Para gramíneas, como no caso das cultivares de sorgo (Sorghum bicolor), é recomendável que se dê preferência ao uso de genótipos com baixos teores de taninos, pois quanto maior forem os teores de TC na forragem menor será a digestibilidade da matéria seca (MS). Por essa razão, as cultivares que possuem alto teor de TC nos grãos são indicadas para regiões que sofrem com o ataque de pássaros e que apresentam alta umidade relativa do ar nos períodos de safra (Pires, 2007).

Uma alternativa utilizada para aumentar o consumo e a digestibilidade de dietas com alto teor de TC é a inclusão de polietilenoglicol (PEG) no alimento a ser ofertado (Makkar, 2003). O PEG possui alta afinidade pelas moléculas de taninos e promove a quebra dos complexos tanino-proteína, que são formados quando há consumo de plantas taniníferas.

A adição de PEG (3,5% da MS) em dietas contendo desmódio (Desmodium ovalifolium) e flemingia (Flemingia macrophylla) resultou em aumento médio de 10% no consumo dessas forragens (Barahona et al., 1997). Ao avaliar o consumo de feno de sabiá (Mimosa caesalpinifolia) com adição de 10 g/dia de PEG, Alves et al. (2006) constataram que não houve diferença no consumo e digestibilidade de MS, fibra em detergente neutro (FDN) e extrato etéreo (EE), todavia, a suplementação de PEG melhorou a digestibilidade da proteína bruta (PB) em ovinos e caprinos. Já Beelen et al. (2006) avaliaram o consumo e a degradabilidade in situ de jurema-preta (Mimosa hostilis; 26,7% de TC), sabiá (15,4% de TC) e mororó (Bauhinia cheilantha; 8,5% de TC) tratadas ou não com 90 g/kg MS de PEG, e observaram que o consumo e a degradabilidade de MS, FDN e PB aumentaram com a inclusão de PEG.

Outro recurso para aumentar a exposição dos componentes fibrosos à degradabilidade ruminal é o tratamento químico com hidróxido de sódio (NaOH), que tem se destacado, também, por reduzir as concentrações de taninos nas forragens. Assim, o NaOH minimiza os efeitos antinutricionais dos TC entre diferentes espécies de leguminosas, inclusive em invasoras. De fato, Pereira Filho et al. (2007) ao investigar a degradabilidade in situ do feno de jurema-preta (Mimosa tenuiflora. Wild; com 21,9% de taninos) tratado com 2, 4, 6 e 8% de NaOH, verificaram que os tratamentos com níveis maiores que 4% de NaOH produziram aumento da degradação ruminal da MS e de PB.

Cuidados com o consumo de plantas taniníferas

Em alguns casos, as leguminosas taniníferas possuem outros fatores antinutricionais além dos taninos (mimosinas, saponinas, glicosídeos cianogênicos, etc.), o que pode inviabilizar seu consumo in natura. Dessa forma, recomenda-se que estas espécies sejam ofertadas na forma de feno ou silagem, a fim de evitar quadros de intoxicações nos animais.

No caso da leucena (Leucaena leucocephala), que além dos TC possui mimosinas em sua composição, é possível utilizá-la em pastejo direto (in natura), porém, de forma controlada. Nessas circunstâncias, a forragem pode ser disponibilizada durante curtos períodos de pastejo, utilizada como banco de proteínas, associada com gramíneas ou fornecida no cocho em quantidades balanceadas (fresca, fenada ou ensilada) (Barreto et al., 2010).

A presença de outros fatores antinutricionais que possam atuar sinergicamente ou em antagonismo com os TC deve ser avaliada nos alimentos, buscando-se evitar a formulação de dietas com altas concentrações destes compostos e a diminuição do consumo de alimento e do desempenho produtivo dos animais.

Outro ponto importante, e que merece destaque, é evitar o uso de forragens taniníferas na dieta de cordeiros e cabritos durante a fase em que o rúmen ainda não é completamente funcional. Nesse período, mesmo pequenas concentrações de TC podem prejudicar a digestibilidade de aminoácidos e limitar o desenvolvimento do animal.

Considerações finais

Pesquisas realizadas recentemente no Brasil têm sido direcionadas ao estabelecimento dos teores de TC em espécies forrageiras nativas. A partir dos resultados obtidos nesses estudos será possível recomendar a melhor forma de fornecimento de forrageiras taniníferas aos pequenos ruminantes.

Além disso, ressaltamos que as dietas devem ser formuladas com o objetivo prioritário de suprir as necessidades nutricionais dos animais, enquanto a utilização de forrageiras taniníferas e o aproveitamento de seus benefícios nutricionais devem ser considerados como “manejo nutricional complementar”. Nesta segunda etapa, o potencial nutritivo associado aos efeitos benéficos dos TC deverá ser explorado para uma nutrição adequada dos ovinos e caprinos.

Referências bibliográficas

AERTS, R.J., BARRY, T.N., McNABB, W.C. Polyphenols and Agriculture: beneficials effects proanthocyanidins in forages. Agriculture Ecosystem and Environment, v.75, p.1-12, 1999.

BARRY, T.N.; McNABB, W.C. The implications of condensed tannins on the nutritive value of temperate forages fed to ruminants. British Journal of Nutrition, v.81, p.263-272, 1999.

GINER-CHAVES, B.I. Condensed tannins in tropical forages. 1996. 196f. Tese (Doutorado em Filosofia) – Cornell University, Ithaca, 1996.

GONZAGA NETO, S.; BATISTA, A.M.V.; CARVALHO, F.F.R. et al. Composição química, consumo e digestibilidade in vivo de dietas com diferentes níveis de feno de catingueira (Caesalpinea bracteosa), fornecidas para ovinos Morada Nova. Revista Brasileira de Zootecnia, v.30, n.2, p.553-562, 2001.

MAKKAR, H.P.S. Effect and fate of tannins in ruminant animals, adaptation to tannins, and strategies to overcome detrimental effects of feeding tannin-rich feeds. Small Ruminant Research, v.49, p.241-256, 2003.

MINHO, A.P.; BUENO, I.C.S.; LOUVANDINI, H. et al. Effect of Acacia molissima tannin extract on the control of gastrointestinal parasites in sheep. Animal Feed Science and Technology, v.147, p.172-181, 2008.

OLIVEIRA, S.G.; BERCHIELLI, T.T. Potencialidades da utilização de taninos na conservação de forragens e nutrição de ruminantes – revisão. Archives of Veterinary Science, v.12, n.1, p.1-9, 2007.

REED, J.D. Nutritional toxicology of tannins and related polyphenols in forage legumes. Journal of Animal Science, v.73, n.5, p.1516-1528, 1995.

SCHOFIELD, P.; MBUGUA, D.M.; PELL, A.N. Analysis of condensed tannins: a review. Animal Feed Science and Technology, v.91, p.21-40, 2001.

SLIWINSKI, B.J.; SOLIVA, C.R.; MACHMÜLLER, K.M. Efficacy of plant extracts rich in secondary constituents to modify rumen fermentation. Animal Feed Science and Technology, v.101, p.101-114, 2002.

VASTA, V.; MELE, M.; SERRA, A. et al. Metabolic fate of fatty acids involved in ruminal biohydrogenation in sheep fed concentrate or herbage with or without tannins. Journal of Animal Science, v.87, p.2674-2684, 2009.

ALVES, A.R.; BEELEN, P.M.G.; GONZAGA NETO, S.; et al. Consumo e digestibilidade do feno de sabiá por caprinos e ovinos recebendo suplementação com polietilenoglicol. In: REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOTECNIA, 43., 2006, João Pessoa. Anais… João Pessoa: Sociedade Brasileira de Zootecnia, [2006]. (CD-ROM).

BARAHONA, R.; LASCANO, C.E.; COCHRAN R.C. et al. Intake, digestion, and nitrogen utilization by sheep fed tropical legumes with contrasting tanninconcentration and astringency. Journal of Animal Science, v.75, p.1633-1640, 1997.

BARRETO, M.L.J.; LIMA JÚNIOR, D.M.; OLIVEIRA, J.P.F. et al. Revisão de Literatura – Utilização da Leucena (Leucaena leucocephala) na alimentação de ruminantes. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável, v.5, n.1, p.07-16, 2010.

BEELEN, P.M.G.; BERCHIELLI, T.T. ; BUDDINGTON, R. et al. Efeito dos taninos condensados de forrageiras nativas do semi-árido nordestino sobre o crescimento e atividade celulótica de Ruminococcus flavefaciens FD1. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, v.58, p.910-917, 2006.

COELHO, C.P. Desempenho de ovinos da raça Santa Inês alimentados com silagens com diferentes concentrações de tanino. 2007. 50f. Dissertação (Mestrado em Zootecnia) – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, Itapetininga.

HAGERMAN, A.E. Radial diffusion method for determining tannins in plant extracts. Journal of Chemical Ecology, v.13, p.437-439, 1987.

MAKKAR, H.P.S. Effect and fate of tannins in ruminant animals, adaptation to tannins, and strategies to overcome detrimental effects of feeding tannin-rich feeds. Small Ruminant Research, v.49, p.241-256, 2003.

ODENYO, A.A.; BISHOP, R.; ASEFA, G. et al. Characterization of tannin tolerance bacterial isolates from East African ruminants. Anaerobe, v.7, p.5-15, 2001.

PEREIRA FILHO, J.M.; VIEIRA, E.L.; KAMALAK, A. et al. Ruminal disappearance of Mimosa tenuiflora hay treated with sodium hydroxide. Archivos de Zootecnia, v.56, p.959-962, 2007.

PIRES, D.A.A. Avaliação de quatro genótipos de sorgo (Sorghum bicolor) com e sem taninos nos grãos para produção de silagens. 2007. 107f. Tese (Doutorado em Zootecnia) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.

PORTER, L.H.; HRSTICH, L.N.; CHAN, B.C. The conversion of procyanidins and prodelphinidins to cyanidin and delphinidin. Phytochemistry, v.25, n.1, p.223-230, 1986.

PRICE, M.P.; BUTLER, L.G. Rapid visual estimation and spectrophotometric determination of tannin content of sorghum grain. Journal of Agricultural and Food Chemistry, v.25, n.6, p.1268-1273, 1977.

SILVA, D.S.; MEDEIROS, A.N. Eficiência do uso dos recursos da Caatinga: produção e conservação. In: SIMPÓSIO INTERNACIONAL SOBRE CAPRINOS E OVINOS DE CORTE, 2., 2003, João Pessoa. Anais… João Pessoa: SINCORTE, 2003. p.571-582.

SWAIN, T.; HILLS, W.E. The phenolic constituents of Prunus domestical. 1. The quantitative analysis of phenolic compounds. Journal of the Science of Food and Agriculture, v.10, n.1, p.63-68, 1959.

TIITTO-JULKUNEM, R. Phenolic constituents in the leaves of Northem Willows: methods for the analysis of certain phenolics. Journal of Agricultural of Food Chemistry, v.33, n.2, p.213-217, 1985.

Damaris Ferreira de Souza – pesquisa ensino

Sergio Rodrigo Fernandes – Zootecnista pela UFPR. Mestre e atualmente doutorando em Ciências Veterinárias na UFPR. Participa de pesquisas com sistemas de produção de bovinos (LAPBOV-UFPR), caprinos e ovinos para corte (LAPOC-UFPR). Atua na área de nutriçao de ruminantes.

Luciana Helena Kowalski – Médica Veterinária pela UFPR. Mestranda em Nutrição e Produção Animal pela UFPR- Campus Palotina. Tem experiência e atua na área de produção e reprodução de ovinos e caprinos.

Fonte: Farmpoint

Você pode se interessar...